A proposta que orientará a construção orçamentária para o terceiro ano do mandato de Lula será a última etapa de ajuste das contas públicas, segundo adiantou o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, na última quarta-feira (10). Na ocasião, ele esteve reunido com a Junta de Execução Orçamentária, no Palácio do Planalto, com representantes da Casa Civil e dos ministérios do Planejamento e Orçamento e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Em relação à meta fiscal, que deverá constar na proposta das Diretrizes Orçamentárias, a perspectiva é que o novo arcabouço fiscal inclua uma meta de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O documento deverá ainda incluir uma margem de tolerância de 0,25% para mais ou para menos. O desejo do ministro da Fazenda é garantir a sustentabilidade das contas públicas. Ele indicou ser necessário fixar uma meta factível. “De que adianta ter um resultado primário positivo por um ano e ele ser insustentável? Estamos procurando pensar na sustentabilidade das contas”, afirmou após o encontro com a Junta Orçamentária.
Itatiaia FM